Esta provado que acumular objectos, a menos que se seja colecionador, é gerador de stress, ansiedade, cansaço. Bons exemplos disso são as despensas que rebentam pelas costuras de ingredientes nunca usados ou, usados uma vez e, quando chega a hora de ir buscar a massa nem a conseguimos ver ou, os roupeiros com gavetas que não fecham, cheios de roupas que não se usam e que tantas dores de cabeça nos dão de manha, quando estamos cheios de pressa, mas não temos nada para vestir. Só nestes dois exemplos é possível perceber o stress desnecessário fruto da acumulação.
Os programas de TV que nos mostram a realidade de algumas pessoas são reais: algumas vivem, de facto, vidas infelizes, que compensam comprando e acumulando cada vez mais. Aqui, estamos perante um ciclo vicioso: quando olham à volta, sentem-se impotentes perante o caos em que mergulharam e esse caos, por si, gera ansiedade que é “combatida” acumulando ainda mais.
Destralhar a casa, isto é, livrar-se do que não interessa nem lhe traz qualquer bem estar, é destralhar a sua vida permitindo-lhe viver com mais qualidade: mais tempo para o que realmente o faz feliz, menos coisas para arrumar e mais dinheiro na carteira (junte tudo o que não usa e contabilize o que gastou!).